vidasimplesidoso

Quem de nós não sonha em ficar bem velhinho e cheio de saúde e de histórias para contar aos nossos netos? Mas para que isso aconteça, de forma agradável, sem os percalços inerentes ao envelhecimento, devemos começar , desde já, a estudar o processo do envelhecimento para que possamos envelhecer melhor e cuidar melhos de nossos idosos. FAÇA UM CURSO PARA CAPACITAÇÃO EM CUIDADOR DE IDOSOS!

domingo, 17 de outubro de 2010

PERDÃO

PERDÃO!


Quer pedir perdão?

Quer perdoar?

Pedidos de perdão

Perdões concedidos

Comentários e reflexões


QUER PEDIR PERDÃO?

O que importa é se livrar dos sentimentos negativos vinculados à quebra da amizade. Pedir desculpas e desculpar são gestos altruístas, que nos fazem muito bem. De certo modo, uma forma de agradecer à vida. Aqui, ninguém precisa se identificar. Assim, criamos este espaço íntimo e desejamos que ele cresça cheio de propostas de paz. Deixe fluir novos pensamentos, ao invés de ficar remoendo episódios desagradáveis, que fazem tanto mal.

Entre aqui e envie o seu pedido de desculpas!

QUER PERDOAR?

Então informe seu desejo de jogar ao vento tudo que aconteceu, mesmo que você não se esqueça dos fatos.
Informe que se curou da raiva e deseja perdoar aquele que o feriu.

Quando somos agredidos, traídos, ofendidos, nossa primeira reação é de raiva, humilhação, seguida de um desejo de vingança. Ou, quando se é mais racional, procura-se apagar da nossa mente quem nos atingiu. Porém, a amargura permanece. Para perdoar alguém é preciso, primeiro, perdoar-se.

O perdão, pra ser verdadeiro, precisa ser concedido com o coração, sem qualquer cobrança.
Descubra em seu interior a força que o permitirá superar rancores e curar feridas.

Você pode perdoar alguém mesmo que esse alguém nunca lhe tenha pedido desculpas.

Muitas vezes o ofensor sente vontade, mas não tem coragem de pedir desculpas. Pode parecer, mas nem sempre é falta de humildade. Exatamente por se sentir inferior, por se sentir humilde é que ele não tem a ousadia de se achar merecedor de seu perdão. Tome a iniciativa e ofereça as suas desculpas.

Você pode desculpar alguém que já tenha morrido, se a ofensa permanecer viva em seu coração, carregado de ressentimento.

Ressentir é sentir novamente. Pra que reviver o sofrimento, a mágoa, se não for com o único intuito de depurar seu espírito?
Quantas vezes nos sentimos oprimidos, infelizes quando nos lembramos de uma injustiça, ou de uma atitude agressiva de nosso pai, mãe, ex-marido, filhos, netos, amigos e tantas outras pessoas com quem convivemos?

Entre aqui e envie o seu perdão

Se você preferir, cite os fatos, destaque alguns detalhes, sem fazer avaliações, sem melindrar o outro. Apenas estenda a sua mão amiga.

Se você não quiser, não precisa se identificar.
Basta que relate em poucas palavras como ocorreu a ofensa, para que apenas o ofendido possa se identificar pela exposição das circunstâncias.

Para ler os pedidos de perdão
Clique aqui


PEDIDOS DE PERDÃO E PERDÕES CONCEDIDOS
Clique aqui

E leia as mensagens de perdões pedidos e concedidos. Veja como é bonito ver as pessoas tomando essa atitude!


Comentários e reflexões sobre os gestos de pedir e de perdoar

PERDÃO

"Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem com o Senhor lhes perdoou". (Cl 3.13)

Existe um ditado que diz: "Errar é humano, perdoar é divino". Geralmente, quem usa este ditado tenta justificar seus próprios erros ou o fato de não querer perdoar - "já que não sou Deus, está tudo bem se eu não perdoar".
Quem conhece a Bíblia sabe que não é bem assim.

O que é o perdão? O perdão é uma decisão de não levantar mais a ofensa perante três pessoas: Deus, os outros (inclusive o ofensor) e eu mesmo.

Perdoar é difícil porque gostamos de relembrar a ofensa. Perdoar é difícil porque gostamos de comentá-la com outras pessoas. Perdoar é difícil porque gostamos de "jogar na cara" do ofensor o que ele nos fez. Perdoar é difícil porque gostamos de nos fazer de vítimas e nos queixar com Deus. De fato, perdoar é difícil, mas não impossível. Mas perdoar também é necessário, pois é a única maneira de salvar um relacionamento. Perdoar é preciso por ser a única maneira de sarar a ferida e não ficar preso nas garras da autopiedade e da amargura. Perdoar é preciso para não contaminar outras pessoas em nossos contatos interpessoais. Perdoar é preciso porque Deus nos manda perdoar sempre - e, mesmo quando obedecemos a Deus e perdoamos, temos de reconhecer que "somos servos inúteis, apenas cumprimos o nosso dever", conforme Colossenses 3.10.

Não é tanto uma questão de fé, mas de obediência, de decisão. Se quisermos realmente seguir a Cristo, perdoar não é uma opção ou "um favor" que fazemos aos outros. É um dever.

Jesus Cristo também perdoa nossos pecados e nos capacita a cumprir Suas ordens. Desta forma, perdoar não é sobre-humano, mas algo que podemos cumprir com a graça do nosso Senhor.
Perdoar é difícil, mas necessário!

Colaboração enviada por: Maria Helena dos Santos Everton


Oração do perdão
Buscando eliminar todos os bloqueios que atrapalham a minha evolução, dedicarei alguns minutos para perdoar.

A partir deste momento, eu perdôo todas as pessoas que de alguma forma me injuriaram, me prejudicaram ou me causaram dificuldades desnecessárias.

Perdôo sinceramente quem me rejeitou, me odiou, me abandonou, me traiu, me ridicularizou, me humilhou, me amedrontou, me iludiu.

Perdôo especialmente, quem me provocou até que eu perdesse a paciência e reagisse violentamente, para depois me fazer sentir vergonha, remorso e culpa inadequada.

Reconheço que também fui responsável pelas agressões que recebi, pois várias vezes confiei em indivíduos negativos, permiti que me fizessem de bobo e descarregassem sobre mim seu mau caráter.

Por longos anos suportei maus tratos, humilhações, perdendo tempo e energia, na tentativa inútil de conseguir um bom relacionamento com essas criaturas.

Já estou livre da necessidade compulsiva de sofrer e livre da obrigação de conviver com indivíduos e ambientes tóxicos.

Iniciei agora uma nova etapa de minha vida, em companhia de gente amiga, sadia e competente.

Queremos compartilhar sentimentos nobres, enquanto trabalhamos pelo progresso de todos nós.

Jamais voltarei a me queixar, falando sobre mágoas e pessoas negativas.

Se por acaso pensar nelas, lembrarei que já estão perdoadas e descartadas de minha vida íntima definitivamente.

Agradeço pelas dificuldades que essas pessoas me causaram, por isso me ajudou a sair do nível comum ao nível espiritualizado em que estou agora.

Quando me lembrar das pessoas que me fizeram sofrer, procurarei valorizar suas boas qualidades e pedirei ao Criador que as perdoe também, evitando que elas sejam castigadas pela lei de causa e efeito, nesta vida ou em futuras.

Dou razão a todas as pessoas que rejeitaram o meu amor e minhas boas intenções, pois reconheço que é um direito que assiste a cada um me repelir, não me corresponder e me afastar de suas vidas.

Agora, sinceramente, peço perdão a todas as pessoas a quem, de alguma forma, consciente ou inconscientemente, eu ofendi, injuriei, prejudiquei ou desagradei.

Analisando e fazendo julgamento de tudo que realizei ao longo de toda a minha vida, vejo que o valor de minhas boas ações é suficiente para pagar todas as minhas dívidas e resgatar todas as minhas culpas, deixando um saldo positivo a meu favor.

Sinto-me em paz com minha consciência e de cabeça erguida respiro profundamente, prendo o ar e me concentro para enviar uma corrente de energia destinada ao Eu Superior.

Ao relaxar, minhas sensações revelam que este contato foi estabelecido.

Agora, dirijo uma mensagem de fé ao meu Eu Superior, pedindo orientação, proteção e ajuda, para a realização, em ritmo acelerado, de um projeto muito importante que estou mentalizando e para o qual já estou trabalhando com dedicação e amor.

Agradeço, de todo o coração, a todas as pessoas que me ajudaram e comprometo-me a retribuir trabalhando para o bem do próximo, atuando como agente catalisador do Entusiasmo, Prosperidade e Autorrealização.

Tudo farei em harmonia com as leis da natureza e com a permissão do nosso Criador eterno, infinito, indescritível que eu, intuitivamente, sinto como o único poder real, atuante dentro e fora de mim.

Assim seja, assim é e assim será.

Assim Seja Amém!

Fonte: Cinestesia do Saber - Renato Siqueira
Enviado por: Annaluiza Paiva


Quando se ama realmente, não existe espaço para se pedir perdão, pois o amor verdadeiro é aquele que não ofende, não magoa, nem entristece. O único que concede Perdão, é DEUS. Nós pobres mortais, apenas pediremos "desculpas", quando ofendemos alguém. Tenham todos muita Paz, Amor e sejam Solidários, para se sentirem felizes.
Firmina Garcia.

PERDOAR FAZ BEM

Tenho esta frase entalhada num arenito no meu quiosque, pois tenho isto como uma verdade pétrea. Às vezes perdoar é uma questão de hábito. E ás vezes pode ser muito difícil perdoar. Mas é um grande alívio, um remédio. E mais, o ódio é uma carga tão inútil que, às vezes, nem o desafeto está sendo punido com a nossa raiva. O ódio é, antes de mais nada, um auto flagelo.

O perdão é como um bálsamo de boa qualidade, que anula os maus odores e refresca o ambiente. Ou como aquele óleo que lubrifica as engrenagens e evita o desgaste e faz a máquina andar leve.
Lou, obrigado pelo seu sorriso.
Um beijo e um abraço do Ivo Leo Hammes


PERDÃO INCONDICIONAL

O perdão incondicional no mundo atual é muito raro. Além de não perdoarmos com facilidade as ofensas de parentes e amigos, encontramos impedimentos enormes para a sua prática no que se refere aos inimigos.

O orgulho é de tal ordem que basta um parente cometer um erro social para ficarmos furiosos. É que logo o acontecimento chegará ao conhecimento público, nos envolvendo indiretamente. Em vez de desculpar a fragilidade moral do infeliz e procurar lhe dar apoio para suavizar as punhaladas do remorso, ficamos a atirar pedradas. Pedradas do desprezo, da indiferença, sem medir as conseqüências anticaridosas de tal atitude.

Conta o escritor John Lageman um fato contemporâneo. Ocorreu com um ex-presidiário, que sofreu nas carnes da alma a incompreensão e abandono dos seus familiares, durante todo o tempo em que esteve recluso numa penitenciária. Os seus parentes o isolaram totalmente. Nenhum deles lhe escreveu sequer uma linha. Nunca o foram visitar na prisão durante a sua permanência ali. Tudo aconteceu a partir do momento em que aquele homem, depois de conseguir a liberdade condicional por bom comportamento, tomou o trem, de retorno ao lar. Por uma coincidência que somente a providência divina explica, um amigo do diretor da penitenciária se sentou ao seu lado. Por ser uma pessoa sensível, identificou a inquietação e a ansiedade na fisionomia sofrida do companheiro de viagem, com gentileza, lhe falou: "O amigo parece muito angustiado! Não gostaria de conversar um pouco? Talvez pudesse diminuir o desconforto." O ex-presidiário deu um profundo suspiro. Constrangido, falou: "realmente. Estou muito tenso. Estou voltando ao lar. Escrevi para minha família e pedi que colocasse uma fita branca na macieira existente nas imediações da estação, caso me tivesse perdoado o ato vergonhoso. Se não me quisesse de volta, não deveria fazer nada. Então eu permanecerei no trem e rumarei para um lugar incerto."

O novo amigo verificou como sofria aquele homem. Ele sofrera uma dupla penalidade: a da sociedade que o segregara e a da família, que o abandonara. Condoeu-se e se ofereceu para vigiar pela janela o aparecimento da árvore. A macieira que selaria o destino daquele homem.

Dez minutos depois, colocou a mão no braço do ex-condenado. Falou quase num sussurro: lá está ela. E mais baixo ainda: não existe uma fita branca na macieira. Fez uma pausa que pareceu uma eternidade... A macieira está toda coberta de fitas brancas.

A terapia do perdão dissipou naquele exato momento toda a amargura que havia envenenado por tanto tempo uma vida humana. O pobre homem reabilitado deixou que as lágrimas escorressem pelas faces, como a lavar todas as marcas da angústia que até então o atormentara. A simbologia das fitas brancas do perdão incondicional deve ficar gravada na nossa mente. Deve nos lembrar sempre as palavras de Jesus: Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra." Quem de nós não necessita de perdão? Quem já não errou, se equivocou, faliu? A própria reencarnação é, para cada um de nós, o perdão incondicional de Deus, a nos permitir uma nova chance para o resgate dos débitos e retomada do caminho.

Você sabia?
Você sabia que o maior exemplo de perdão foi dado por Jesus? Ele retornou após a morte para amparar os apóstolos. Apóstolos que, à exceção de João, o haviam abandonado na hora da sua prisão, flagelação e morte. Apesar disso, ele ratificou a missão que lhes conferira de espalhar as sementes do Seu Evangelho pela Terra. E eles aproveitaram muito bem o perdão de Jesus. Tornaram-se homens corajosos, incansáveis na luta pela verdade e pelo bem. Tornaram-se exemplos para nós. Graças ao perdão de Jesus o Evangelho nos chegou pelo trabalho e esforço de um punhado de homens.
Enviado por: Maria Socorro Sá de Barros


Sopre as Cinzas
- só por sacanagem -

Quem feriu você já feriu e já passou.
Lá na frente encontrará o inevitável retorno e pelas mãos de outrem será ferido também.
A Vida se encarregará de dar-lhe o troco e você, talvez, nem jamais fique sabendo.
O que importa de verdade é o que você sentiu e, mais importante, é o que ainda você sente:
Mágoa? Rancor? Ressentimento? Ódio?
Você consegue perceber que esses sentimentos foram escolhidos por você?
Somos nós que escolhemos o que sentir diante de agressões e de ofensas.
Quem nos faz o "mal" é responsável pelo que faz, mas NÓS somos responsáveis pelo que sentimos.
Essa responsabilidade tem a ver com o Amor que devemos e temos que sentir por nós mesmos.
O ofensor fez o que fez e o momento passou, mas o que ficou aí dentro de você?
Mágoa?
- Você sabia que de todas as drogas ela é a mais cancerígena? Pela sua própria saúde, jogue-a fora.
Rancor?
- Ele é como um alimento preparado com veneno irreconhecível: dia mais, dia menos, você poderá contrair doenças de cujas origens nem suspeitará.
Ressentimento?
- Pois imagine-se vivendo dentro de um ambiente constantemente poluído, enfumaçado, repleto de bactérias e de incontáveis tipos de vírus: é isso que seu coração e seus pulmões estão tentando aguentar.
Até quando você acha que eles vão resistir?
Ódio?
- Seus efeitos são paralisantes.
Seu sistema imunológico entrará em conflito com esse veneno que com o tempo poderá colocar você face a face com a morte e talvez muito tarde você venha a perceber que melhor seria ter deixado que seu agressor colhesse os frutos do próprio plantio.
Por seu próprio Bem e só pelo seu Bem, perdoe.
O perdão o libertará e o fará livre para ser feliz.
Esqueça o "mal" que lhe foi feito.
Deixe que seu ofensor lembre-se dele através das consequências com que, certamente, virá a arcar.
Mude seu destino... seja o comandante da sua nau!
Escolha o melhor caminho para sua "viagem".
... e se outras vezes o ferirem, perdoe ...
Perdoe ... nem que seja só por sacanagem!

Autora: Silvia Schmidt

Comentário da Yêda Saraiva sobre o texto:

GRANDE, GRANDE LIÇÃO MESMO.
É o que procuro fazer, na medida que, como humana, tenho minhas falhas. Mágoas, ódios, ressentimentos, são palavras que para mim foram riscadas do meu coração - prezo muito a minha saúde, física e mental. Quero em minha vida, a amizade, o amor, o perdão, as boas recordações (as más ficam jogadas em um lugar de difícil acesso em minha mente - lembrá-las, só se for para não repeti-las). Quando se consegue isso, é como sentir-se sem uma pesada cruz em nosso coração e em nossa alma. É como o título de um dos livros mais bonitos que li (e não foram poucos): "A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER." de Milan Kundera - vale uma leitura - mas com atenção, para perceber as nuances que o autor passa sobre como o ser humano complica o que não é complicado.

Realmente, é tão fácil viver que se torna insustentável e as pessoas começam a procurar complicações ou, o que é pior, a criar complicações, onde não existem. "É insustentável apenas ser." Temos que complicar, para poder reclamar da vida ou se sentir infeliz, quando a felicidade, às vezes, está apenas num abrir a janela e ver o sol radiante, ou um céu cheio de estrelas, ou mesmo a chuva batendo em nossa vidraça (não essa chuva que tira os lares dos humildes; eles sim podem reclamar da vida, mas parece que eles são os verdadeiros sábios, estão sempre reconstruindo e achando que amanhã será melhor - aprendo muito com eles e também sofro com o sofrimento deles - coisa real, tangível).

É felicidade você ter as suas pernas para poder andar, seus olhos, para ver a belezas da natureza, ver seus filhos e netos, sua saúde. É felicidade ter seus braços para poder abraçar as pessoas amadas. É felicidade, ter chegado a essa altura da vida e ainda ser capaz de fazer coisas que nossas mães e avós nem imaginavam, até mesmo nós não imaginávamos essa aventura - saber lidar com essa máquina assustadora para muitos. É felicidade, estar diante dessa maquininha mágica, que nos leva onde quisermos, que nos mantém em contato, direto de nossa casa, com o mundo, e olha que já percorremos uma longa estrada.
MAS ESTAMOS AQUI - FELIZES DA VIDA!!!

Você só ama quem não ama você, só quer o que é mais difícil, nunca está feliz com o que tem, se preocupa porque o vizinho é mais afortunado que você e, vai por aí a fora... Acredito, como diz o autor do texto, que: "Nós somos os responsáveis por nossas infelicidades, por nossa incapacidade de simples e puramente - SER."

Enviado por: Yêda Saraiva


ME LIBERTEI DA MINHA MÁGOA

Lou, desejo parabenizá-la pela PÁGINA DO PERDÃO. Que iniciativa comovente! Mais uma vez encontrei neste Site motivo de alegria. Posso afirmar que esta seção me salvou de uma doença incurável quando me libertei da minha mágoa, perdoando o meu irmão mais velho.

Agora somos bons amigos, mas fiquei sem falar com ele durante 22 anos. E semana passada , tomei a decisão de também perdoar a minha cunhada (atualmente eles estão separados). Ela era a razão das minhas brigas com meu irmão, mas ela é a mãe de meus sobrinhos. Estou aliviada. E tenho fé em Deus que estou curada deste ódio que me consumia e poderia me levar à morte.
Muito obrigada.
Enviado por: Etelvina


A MISECÓRDIA É O COMPLEMENTO DA BRANDURA

Perdoar Sim, deves perdoar! Perdoar e esquecer a ofensa que te colheu de surpresa, quase dilacerando a tua paz. Afinal, o teu opositor não desejou ferir-te realmente, e, se o fez com essa intenção, perdoa ainda, perdoa-o com maior dose de compaixão e amor. Ele deve estar enfermo, credor, portanto, da misericórdia do perdão. Ante a tua aflição, talvez ele sorria. A insanidade se apresenta em face múltipla e uma delas é a impiedade, outra o sarcasmo, podendo revestir-se de aspectos muito diversos. Se ele agiu, cruciado pela ira, assacando as armas da calúnia e da agressão, foi vitimado por cilada infeliz da qual poderá sair desequilibrado ou comprometido organicamente. Possivelmente, não irá perceber esse problema, senão mais tarde. Quando te ofendeu deliberadamente, conduzindo o teu nome e o teu caráter ao descrédito, em verdade se desacreditou ele mesmo. Continuas o que és e não o que ele disse a teu respeito. Conquanto justifique manter a animosidade contra tua pessoa, evitando a reaproximação, alimenta miasmas que lhe fazem mal e se abebera da alienação com indisfarçável presunção. Perdoa, portanto, seja o que for e a quem for. O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental. Felizes são os que possuem a fortuna do perdão para a distender largamente, sem parcimônia. O perdoado é alguém em débito; o que perdoou é espírito em lucro. Se revidas o mal és igual ao ofensor; se perdoas, estás em melhor condição; mas se perdoas e amas aquele que te maltratou, avanças em marcha invejável pela rota do bem. Todo agressor sofre em si mesmo. É um espírito envenenado, espargindo o tóxico que o vitima. Não desças a ele senão para o ajudar. Há tanto tempo não experimentavas aflição ou problema - graças à fé clara e nobre que esflora em tua alma - que te desacostumaste ao convívio do sofrimento. Por isso, estás considerando em demasia o petardo com que te atingiram, valorizando a ferida que podes de imediato cicatrizar. Pelo que se passa contigo, medita e compreenderás o que ocorre com ele, o teu ofensor. O que te é inusitado, nele é habitual. Se não te permitires a ira ou a rebeldia - perdoarás! A mão que, em afagando a tua, crava nela espinhos e urze que carrega, está ferida ou se ferirá simultaneamente. Não lhe retribuas a atitude, usando estiletes de violência para não aprofundares as lacerações. O regato singelo, que tem o curso impedido por calhaus e os não pode afastar, contorna-os ou para, a fim de ultrapassá-los e seguir adiante. A natureza violentada pela tormenta responde ao ultraje reverdescendo tudo e logo multiplicando flores e grãos. E o pântano infeliz, na sua desolação, quando se adorna de luar, parece receber o perdão da paisagem e a benéfica esperança da oportunidade de ser drenado brevemente, transformando-se em jardim. Que é o "Consolador", que hoje nos conforta e esclarece, conduzindo uma plêiade de Embaixadores dos Céus para a Terra, em missão de misericórdia e amor, senão o perdão de Deus aos nossos erros, por intercessão de Jesus?! Perdoa, sim, e intercede ao Senhor por aquele que te ofende, olvidando todo o mal que ele supõe ter-te feito ou que supões que ele te fez, e, se o conseguires, ama-o, assim mesmo como ele é. "Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". Mateus: 18-22. "A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacifico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas". O Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap. X - Item 4.
Autora: Joanna de Ângelis
Enviado por Dilma Faria Terra

Idosos esquecidos

''SE NÓS TIVÉSSEMOS NA JUVENTUDE
A SABEDORIA DA VELHICE,
NÃO TERÍAMOS COMETIDO OS ERROS
MARAVILHOSOS DO PASSADO.''
ALBERTO TAMES


MAIORES DESEMPARADOS
JUSSARA CÂMARA

Muitos idosos sobrevivem sem receber nenhum tipo de amparo.

A eles, não é dada a devida atenção para as suas necessidades básicas como a alimentação, a higiene pessoal, a roupa limpa, os medicamentos e a segurança.

Este descaso e negligência começam na maioria das vezes, em casa, na própria família. Falta respeito para quem já não ouve bem, caminha com dificuldades e enxerga pouco e por isso mesmo, passa a ser considerado um fardo para a família.

Em muitos casos, são isolados e recebem maus-tratos; como ocorreu, por exemplo, há tempos atrás, no Guarujá, litoral paulista, de uma filha que não dava comida ao seu pai, porque queria que ele morresse logo, para não ter que cuidar dele .

E como o idoso, na maioria das vezes, não tem para onde ir, acaba não denunciando, por medo de ficar mais sozinho. Nestes casos, são os vizinhos seus principais defensores.

A solidão leva a outros crimes oportunistas, como o estelionato. Muitos acreditando na eventualidade de uma companhia ou mesmo amizade, acabam se tornando vítimas fáceis da má-fé de desconhecidos.

Há pouco tempo, uma idosa precisando de atendimento em casa, teve a companhia de uma voluntária, tão prestimosa, que em apenas um mês, retirou todas suas economias do banco.

É dever do governo amparar seus cidadãos e da sociedade em lutar por seus direitos. Mas, antes de tudo, o respeito deve começar dentro de casa, principalmente, para com aqueles que sempre cuidaram de toda família e hoje em dia, quando chegam na velhice, não têm quem cuide deles.


A EXPLORAÇÃO DOS IDOSOS

NICOLAU AMARAL

Ao ter acesso, a alguns dados da Pesquisa do Instituto Somatório, alguns números me chamaram a atenção, principalmente na questão da contribuição para a renda familiar nas classes A, B, C e D. O estudo entrevistou 1.500 pessoas com mais de 60 anos, de todas as classes sociais, em dez cidades do País, no final do ano passado.


Só para ilustrar a exploração dos idosos pelos seus familiares, a pesquisa chegou aos seguintes dados: na classe A os idosos contribuem com 55% da renda familiar; na classe B com 59%; na C com 72% e; na D 88%. Outro dado relevante é quanto à alimentação dessas pessoas. Quando moram com a família, suas despesas com alimentação somam R$ 123,00, mas se vivem sozinhos, esse valor sobe para R$ 281,00. Já com a saúde, gastam somente R$ 54,00 morando com a família e R$ 173,00 quando vivem sozinhos. Com telefonia, os que moram com a família gastam R$ 26,00 contra R$ 66,00 pagos por aqueles que moram só.



Ainda segundo o estudo, a renda da 3ª idade atinge cerca de R$ 7,5 bilhões por mês, 93% dos idosos têm renda própria e colaboram com 71%, em média, do orçamento familiar.


Os dados levantados nesse trabalho me permitem afirmar que hoje os idosos, além de serem espoliados pelo governo após a implantação do famigerado “fator expectativa de vida” que ano a ano vem reduzindo as aposentadorias, acabam também sendo explorados pelos próprios familiares, seja por falta de empregos ou mesmo pela preguiça dos seus descendentes, que se aproveitam para ficarem no bem-bom, esperando a mesada de avós, pais e outros provectos próximos. E esses idosos, em troca da sua grande contribuição compulsória, esperam um pouco de companhia e amor dos seus familiares, o que não acontece em muitos casos.


Hoje em dia a adolescência está sendo prolongada, ninguém se casa cedo. Sair da casa dos pais, nem pensar, pois com moradia, comida e roupa lavada de graça, quem vai querer pagar por elas? Trabalho existe, e muito, mas a maioria dos jovens e nem tão jovens só quer saber de emprego com bom salário. Responsabilidades e horários não matam ninguém, só exigem esforço e dedicação.

É hora dos novos idosos brasileiros começarem a pensar mais em si próprios, serem um pouco egoístas e independentes e criarem a sua nova realidade. Somos milhões e milhões, um filão poderoso em termos políticos e econômicos. Precisamos lutar por nossos direitos, gastar e aproveitar o que é nosso conosco mesmo, e passar a responsabilidade para os mais jovens cuidarem de si próprios, pois quando não estivermos mais aqui, de uma forma ou de outra, eles terão de se virar, gostem ou não. Portanto, é melhor que comecem já!

Nicolau amaral é empresário da área de comunicação.

RESPEITO AO PASSADO

“Uma grande nação jamais poderá esquecer seus velhos.” Esta antiga frase, que há muito ouvimos, na realidade contrapõe-se à visão mercadológica apregoada pela mídia, que, de forma geral, sempre tentou impor a versão de que o novo, o jovem, é o modelo ideal a ser seguido, e que o velho, ou ultrapassado, deve ser descartado. Na seara do trabalho, no que diz respeito às oportunidades de crescimento pessoal, a figura do mais idoso denota certa fragilidade, e cada vez mais idosos entram num processo de baixa autoestima, quando poderiam continuar dando sua contribuição à sociedade.


É verdade que no Brasil houve grandes avanços em relação aos direitos dos idosos, mas ainda há muito que se fazer. Hoje, o país tem 14,5 milhões de idosos – ou 8,6% da população total –, segundo informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base no Censo 2000. O instituto considera idosas as pessoas com 60 anos ou mais, mesmo limite de idade considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para os países em desenvolvimento.

Em uma década, o número de idosos no Brasil cresceu 17%. O envelhecimento da população brasileira é reflexo do aumento da expectativa de vida, decorrente do avanço no campo da saúde e da redução da taxa de natalidade. Além dos mecanismos já existentes de proteção aos idosos, precisamos implementar políticas de sustentação desse segmento da sociedade que já deu o seu quinhão de colaboração ao país, segmento esse que ainda vive às tormentas de uma sociedade baseada na produção e na associação entre a figura do jovem como sendo o produtivo e do idoso como colocado em posição de descarte.

Foi com base nesse pensamento que o presidente Lula sancionou a lei que institui o Fundo Nacional do Idoso (FNI). A mesma legislação também autoriza deduzir do imposto de renda de pessoas físicas e jurídicas as doações feitas aos fundos municipal, estadual e nacional do idoso. Este fundo visa financiar os programas e as ações relacionados ao idoso, para assegurar os direitos sociais. Na realidade, o fundo pretende criar condições que promovam autonomia, integração e participação efetiva do idoso na sociedade. Os recursos serão usados de acordo com o que diz o artigo 115 do Estatuto do Idoso: “O Orçamento da Seguridade Social destinará ao Fundo Nacional de Assistência Social, até que o Fundo Nacional do Idoso seja criado, os recursos necessários, em cada exercício financeiro, para aplicação em programas e ações relativos ao idoso”.

Programas de proteção aos direitos do idoso vão muito além dos recursos financeiros que o Estado deve prover. Devemos nos fixar numa política de divulgação entre os jovens, baseada nos conceitos de respeito e carinho aos mais velhos. É bom lembrar que infelizmente hoje não existe mais o respeito, a consideração que outrora existia às gerações passadas. Estimular uma educação nos moldes de alguns países asiáticos como o Japão, onde o predomínio pelo cuidado e zelo ao idoso surge já infância, pavimentará uma real política em relação aos velhos do futuro, que finalmente terão um final de vida digno, jamais esquecido pela nação brasileira.


Fernando Rizzolo é advogado, pós-graduado em Direito Processual, mestrando em Direito Constitucional, Prof. do Curso de Pós Graduação em Direito da Universidade Paulista (UNIP). Participa como coordenador da Comissão de Direitos e Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção São Paulo, é membro

NOVAS DEMANDAS SOCIOECONÔMICAS A SEREM ENFRENTADAS PELO PAÍS NOS PRÓXIMOS 20 ANOS



Evidências demográficas que comprovam o rápido processo de envelhecimento da população brasileira têm servido de alerta para as novas demandas socioeconômicas a serem enfrentadas pelo País nos próximos 20 anos, quando os idosos serão 26% da população.

Em contrapartida, as mesmas estatísticas atestam que há um potencial significativo para a mudança de cultura em serviços e atendimento aos idosos. No contexto do consumo inclusivo, a Shopper Experience – empresa de pesquisa pioneira na avaliação do atendimento ao consumidor de diversos segmentos do varejo e de serviços financeiros por meio do “cliente secreto” – anuncia a criação do projeto “Peritos da terceira idade”.

Com a iniciativa, a empresa está recrutando maiores de 60 anos de todo o Brasil, interessados em atuar como profissionais “clientes secretos”, testando o atendimento prestado aos consumidores sêniores.

O projeto “Peritos da terceira idade” surgiu da análise de atendimento de “clientes secretos” com mais de 60 anos – profissionais liberais, aposentados e donas de casa que integram a equipe de pesquisadores sêniores. “A Shopper Experience tem uma base com mais de 20 mil pessoas que atuam como clientes secretos, sendo 3% da terceira idade.

Começamos a observar que nos relatos de atendimento desses pesquisadores palavras como invisível e descaso se repetiam, ou seja, o atendimento ao idoso está sendo negligente e desrespeitoso. A partir daí, decidimos investir em um projeto que possa dar origem a um levantamento criterioso e amplo; que possa mostrar aos empresários o dano financeiro e social causado por um atendimento equivocado”, afirma Stella Kochen Susskind, presidente da Shopper Experience.


Na opinião da executiva, empresários e gestores de empresas ainda não despertaram para o real significado e o potencial de negócios representado pela terceira idade.


“Ao compararmos a taxa de atividade profissional das mulheres idosas brasileiras com a de países europeus, vemos que Brasil, México e Argentina se destacam com uma taxa em torno de 20%. No Estado de São Paulo, dados atestam que 63% dos idosos viajam, no mínimo, uma vez por ano. Com esse potencial de negócio impulsionado pelo aumento da população com mais de 60 anos não há explicação lógica para não investir no atendimento adequado e na criação de produtos dedicados a essa faixa etária”, argumenta Stella.

Os “detetives-consumidores” podem se candidatar e obter informações no site da Shopper Experience www.shopperexperience.com.br.

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