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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Publicado em 19/10/2009 em Envelhecimento
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Profa. Gizele Monteiro
A redução da Flexibilidade (amplitude de movimento-ADM) no processo de envelhecimento é multifatorial. Devem-se levar em consideração, os processos degenerativos, sejam eles discais, ósseos e/ou ligamentares, além de encurtamentos musculares e desuso. Com o envelhecimento a estrutura dos discos intervertebrais se degenera e, conseqüentemente, o conteúdo médio de fluido e a altura média do disco diminuem. Esta diminuição da altura faz com que as vértebras fiquem mais próximas alterando as relações biomecânicas dessas articulações.
A maior proximidade das vértebras produz um aumento da compressão que será aplicada às superfícies articulares. Esse é apenas um dos diversos fatores que por si só já explicariam a restrição da ADM em idosos.
As articulações tornam-se menos estáveis e menos móveis com o aumento da idade, e os componentes articulares (cartilagem, ligamentos, tendões e líquido sinovial) apresentam mudanças estruturais e funcionais durante o processo de envelhecimento. Estas alterações incluem o aumento no número de cross-links no colágeno e elastina, espessamento da membrana basal e mudanças na concentração do ácido hialurônico, que irão alterar a atividade metabólica e aumentar a resistência dos tecidos conectivos. O resultado final é rigidez tecidual e menor flexibilidade articular.
Geralmente, com a idade, a membrana sinovial torna-se mais fibrosa e o líquido sinovial apresenta evidências de um decréscimo na viscosidade. Normalmente o ácido hialurônico auxilia na regulação da viscosidade dos tecidos.
Com isso, reduções na secreção de ácido hialurônico devem diminuir a eficácia dos movimentos articulares e diminuir a flexibilidade articular. Além disso, a produção de ácido hialurônico é aumentada com o exercício; dessa forma, um decréscimo na atividade afetará negativamente a produção de ácido hialurônico, gerando restrições teciduais e diminuição da mobilidade.
O estudo de Carvalho et al (2006) que avaliou 40 idosos assintomáticos com idade entre 60-75 anos, subdivididos pelo seu respectivo nível de aptidão física não observou diferenças na flexibilidade (ADM) para os movimentos de flexão e extensão. Porém para os movimentos de flexão lateral direita e esquerda e rotação direita e esquerda apresentaram os valores de amplitude diminuidos quando houve a comparação entre os grupos “praticantes de atividade física” e “sedentários”.
Esse resultado demonstra que o nível de atividade física pode ser um fator benéfico na preservação da flexibilidade em idosos.


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