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Quem de nós não sonha em ficar bem velhinho e cheio de saúde e de histórias para contar aos nossos netos? Mas para que isso aconteça, de forma agradável, sem os percalços inerentes ao envelhecimento, devemos começar , desde já, a estudar o processo do envelhecimento para que possamos envelhecer melhor e cuidar melhos de nossos idosos. FAÇA UM CURSO PARA CAPACITAÇÃO EM CUIDADOR DE IDOSOS!

domingo, 10 de outubro de 2010

Perfil do cuidador

Perfil do cuidador

PERFIL DO CUIDADOR INFORMAL( FAMILIAR):  pessoas de ambos os sexos, pertencentes à família, que devem ser alfabetizadas, gozar de boa saúde física e mental, possuir noções básicas sobre o cuidado do idoso e uma compreensão do processo de envelhecimento humano.
 
PERFIL DO CUIDADOR FORMAL (PROFISSIONAL):  pessoas de ambos os sexos, com qualidades éticas e morais,  que estejam gozando  de boa saúde física e mental,   que preferencialmente tenham  cursado o primeiro grau, sejam  maiores de idade, tenham-se  submetido a um treinamento específico, ministrado por instituição reconhecida e com profissionais especializados. É fundamental adaptar-se aos hábitos familiares, respeitar a intimidade, a organização e as crenças da família, evitando interferências nessas crenças.
 Nos dois perfis, o cuidador deve ter treinamento específico com conhecimentos teóricos e práticos, possuir  domínio e equilíbrio emocional, ser comunicativo, paciente, receptivo, ter  facilidade de relacionamento humano, iniciativa, capacidade de compreender os momentos difíceis vividos pelo idoso, deve adaptar-se às mudanças sofridas por ele e a família, ter tolerância diante  de situações de frustração pessoal, motivação, empatia por idosos e sabedoria para vivenciar a finitude humana. Diante de um idoso com uma doença terminal, o cuidador deve procurar elaborar essa morte, procurando ouvir, consolar, “estar junto” dessa pessoa, conduzindo suas visitas e respeitando sua vontade. É fundamental que o cuidador se cuide, tenha o seu período de descanso e de lazer, cuide de sua saúde, receba apoio psicológico e religioso quando necessários, pois, a tarefa é muito árdua e desgastante e é muito freqüente o cuidador, principalmente o cuidador familiar  adoecer: ter depressão, ansiedade, estresse, hipertensão arterial (pressão alta), etc.
   Infelizmente nós brasileiros não cuidamos bem de nossos idosos. Os recursos para o bem-estar do idoso e do cuidador são insuficientes: dentre tantas coisas, faltam equipes multiprofissionais nos três níveis de assistência ao idoso: domiciliar, ambulatorial e hospitalar. O nosso país já não é um  país de jovens e se quisermos aprender a entender, respeitar e valorizar os nossos idosos, devemos nos conscientizar de alguns cuidados fundamentais como não tratá-los como incapazes e doentes, respeitar suas individualidades, ajudá-los a desenvolver aptidões, a preservar sua autonomia e independência com o objetivo de melhorar a sua qualidade de vida.
 FONTE: Seminário Velhice FragilizadaSESC- SÃO PAULO-NOV 2006 

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