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Quem de nós não sonha em ficar bem velhinho e cheio de saúde e de histórias para contar aos nossos netos? Mas para que isso aconteça, de forma agradável, sem os percalços inerentes ao envelhecimento, devemos começar , desde já, a estudar o processo do envelhecimento para que possamos envelhecer melhor e cuidar melhos de nossos idosos. FAÇA UM CURSO PARA CAPACITAÇÃO EM CUIDADOR DE IDOSOS!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Terapia ocupacional para o idoso

Terapia ocupacional e memória
Atualmente, a Terapia Ocupacional está ampliando sua atuação no tratamento diário de pacientes idosos portadores de algum tipo de demência, na orientação aos familiares e cuidadores e nas adaptações para desempenho das atividades de vida diária e adaptações, no ambiente onde o idoso vive.
Com o nosso atendimento, a intervenção e a reabilitação, podemos estimular a independência e a autonomia do idoso por maior tempo. É natural que, ao longo do envelhecimento, podemos reduzir o condicionamento físico, a visão, a audição, a atenção, a concentração; mas podemos compensar essas perdas e temos a possibilidade de tratar e melhorar.
Hoje em dia, sabemos que é possível cuidar da manutenção do nosso corpo e nos preparar para o envelhecimento. Fazer exercícios físicos regularmente, sempre procurar avaliação médica e exames, manter nossa mente ativa com a realização de práticas diversificadas são algumas dessas possibilidades.
Necessitamos que nosso cérebro esteja em constante atividade, estimulado pela leitura, pelo raciocínio, por novas aprendizagens. Todas as ações que desempenhamos – sejam elas diárias, como o banho, a alimentação, o ato de se vestir, sejam elas mais complexas, como anotar um recado, ir ao mercado – necessitam da função cognitiva para serem executadas. Elas não são fisiológicas, temos de pensar e raciocinar para poder praticá-las.
A Terapia Ocupacional, com seu atendimento, colabora para a manutenção dessas funções; estimulamos para manter a autonomia do idoso. Muitas vezes, os idosos agem como se não precisassem desfrutar atividades de lazer, ou um hobby, e isso não é verdade. Além dos afazeres domésticos, o ser humano necessita de outros estímulos que preencham sua vida.
Ler um livro ou uma revista, frequentar aulas de pintura, fazer um curso de língua estrangeira, uma viagem a passeio ou uma visita a um parente querido, participar de um curso de dança, praticar jardinagem, frequentar grupos de terceira idade, fazer caminhada, reunir-se com amigos para conversar, montar um caderno de receitas, resolver palavras cruzadas, ouvir música, jogar baralho, fazer ginástica, todos esses e ainda outros exemplos são formas de preservar ativos o corpo e a mente. Enquanto estamos realizando atividades como essas, podemos promover a manutenção de muitas funções que o cérebro desempenha, estimulamos a memória, a atenção, a concentração, a noção de sequência, a linguagem, as nossas habilidades, a auto-estima, a socialização, entre outras.
São todos estes momentos em que estaremos nos ocupando com algo, é que trará o benefício para nós mesmos. Por isso, é importante que escolhamos o que fazer com base no que gostamos, atividades de que participávamos há alguns anos e que paramos de fazer, atividades, que considerávamos prazerosas ou que tivéssemos vontade de aprender, mas das quais por algum motivo desistimos.
Assim, quando o idoso apresenta maiores dificuldades, já necessita de uma estimulação da memória de forma sistematizada, a fim de manter sua capacidade funcional pelo maior tempo possível. O profissional avalia o idoso por meio de entrevista, testes e algumas vezes (se necessário) com a realização de alguma atividade. Com base nas informações colhidas e na interpretação dos dados obtidos, traçamos os objetivos do tratamento e o que faremos durante as sessões. É importante valorizarmos aquilo o que o idoso consegue fazer e, a partir daí, caminhar para atividades mais complexas.
Vemos, portanto, a relevância de cuidar da manutenção das capacidades do idoso, de diminuir seu estresse, de estimular sua independência e de resgatar seus vínculos, ações que também são alvo da Terapia Ocupacional.
Renata Costa da Silva
Tags: cuidar de idosos, idoso, memória, ocupação, reabilitação, Terapia Ocupacional.

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