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Quem de nós não sonha em ficar bem velhinho e cheio de saúde e de histórias para contar aos nossos netos? Mas para que isso aconteça, de forma agradável, sem os percalços inerentes ao envelhecimento, devemos começar , desde já, a estudar o processo do envelhecimento para que possamos envelhecer melhor e cuidar melhos de nossos idosos. FAÇA UM CURSO PARA CAPACITAÇÃO EM CUIDADOR DE IDOSOS!

sábado, 9 de outubro de 2010

cuidador de idoso

Declaração dos Direitos dos Cuidadores - Presentation Transcript
1.                               DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DOS FAMILIARES E CUIDADORES
2.                               Tenho direito de cuidar de mim
3.                               Tenho direito de receber ajuda e participação dos familiares, nos cuidados do idoso dependente
4.                               Tenho direito de procurar ajuda
5.                               Tenho direito de ficar aborrecido, deprimido e triste
6.                               Tenho direito de não deixar que meus familiares tentem manipular-me com sentimentos de culpa
7.                               Tenho direito de receber consideração, afeição, perdão e aceitação de meus familiares e da comunidade
8.                               Tenho direito de orgulhar-me do que faço
9.                               Tenho direito de errar e de ser desculpado por isto.
10.                            Tenho direito de proteger a minha individualidade, meus interesses pessoais e minhas próprias necessidades
11.                            Tenho direito de receber treinamento para cuidar melhor e de ter tempo para isto.
12.                            Tenho o direito de dizer NÃO à trabalhos excessivos, inapropriados e pouco realistas!
13.                            Tenho direito de ser feliz


Perfil do cuidador
PERFIL DO CUIDADOR INFORMAL( FAMILIAR):  pessoas de ambos os sexos, pertencentes à família, que devem ser alfabetizadas, gozar de boa saúde física e mental, possuir noções básicas sobre o cuidado do idoso e uma compreensão do processo de envelhecimento humano.
 
PERFIL DO CUIDADOR FORMAL (PROFISSIONAL):  pessoas de ambos os sexos, com qualidades éticas e morais,  que estejam gozando  de boa saúde física e mental,   que preferencialmente tenham  cursado o primeiro grau, sejam  maiores de idade, tenham-se  submetido a um treinamento específico, ministrado por instituição reconhecida e com profissionais especializados. É fundamental adaptar-se aos hábitos familiares, respeitar a intimidade, a organização e as crenças da família, evitando interferências nessas crenças.
 Nos dois perfis, o cuidador deve ter treinamento específico com conhecimentos teóricos e práticos, possuir  domínio e equilíbrio emocional, ser comunicativo, paciente, receptivo, ter  facilidade de relacionamento humano, iniciativa, capacidade de compreender os momentos difíceis vividos pelo idoso, deve adaptar-se às mudanças sofridas por ele e a família, ter tolerância diante  de situações de frustração pessoal, motivação, empatia por idosos e sabedoria para vivenciar a finitude humana. Diante de um idoso com uma doença terminal, o cuidador deve procurar elaborar essa morte, procurando ouvir, consolar, “estar junto” dessa pessoa, conduzindo suas visitas e respeitando sua vontade. É fundamental que o cuidador se cuide, tenha o seu período de descanso e de lazer, cuide de sua saúde, receba apoio psicológico e religioso quando necessários, pois, a tarefa é muito árdua e desgastante e é muito freqüente o cuidador, principalmente o cuidador familiar  adoecer: ter depressão, ansiedade, estresse, hipertensão arterial (pressão alta), etc.
   Infelizmente nós brasileiros não cuidamos bem de nossos idosos. Os recursos para o bem-estar do idoso e do cuidador são insuficientes: dentre tantas coisas, faltam equipes multiprofissionais nos três níveis de assistência ao idoso: domiciliar, ambulatorial e hospitalar. O nosso país já não é um  país de jovens e se quisermos aprender a entender, respeitar e valorizar os nossos idosos, devemos nos conscientizar de alguns cuidados fundamentais como não tratá-los como incapazes e doentes, respeitar suas individualidades, ajudá-los a desenvolver aptidões, a preservar sua autonomia e independência com o objetivo de melhorar a sua qualidade de vida.
 FONTE: Seminário Velhice FragilizadaSESC- SÃO PAULO-NOV 2006 


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