Declaração dos Direitos dos Cuidadores - Presentation Transcript
1. DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DOS FAMILIARES E CUIDADORES
2. Tenho direito de cuidar de mim
3. Tenho direito de receber ajuda e participação dos familiares, nos cuidados do idoso dependente
4. Tenho direito de procurar ajuda
5. Tenho direito de ficar aborrecido, deprimido e triste
6. Tenho direito de não deixar que meus familiares tentem manipular-me com sentimentos de culpa
7. Tenho direito de receber consideração, afeição, perdão e aceitação de meus familiares e da comunidade
8. Tenho direito de orgulhar-me do que faço
9. Tenho direito de errar e de ser desculpado por isto.
10. Tenho direito de proteger a minha individualidade, meus interesses pessoais e minhas próprias necessidades
11. Tenho direito de receber treinamento para cuidar melhor e de ter tempo para isto.
12. Tenho o direito de dizer NÃO à trabalhos excessivos, inapropriados e pouco realistas!
13. Tenho direito de ser feliz
Perfil do cuidador
PERFIL DO CUIDADOR INFORMAL( FAMILIAR): pessoas de ambos os sexos, pertencentes à família, que devem ser alfabetizadas, gozar de boa saúde física e mental, possuir noções básicas sobre o cuidado do idoso e uma compreensão do processo de envelhecimento humano.
PERFIL DO CUIDADOR FORMAL (PROFISSIONAL): pessoas de ambos os sexos, com qualidades éticas e morais, que estejam gozando de boa saúde física e mental, que preferencialmente tenham cursado o primeiro grau, sejam maiores de idade, tenham-se submetido a um treinamento específico, ministrado por instituição reconhecida e com profissionais especializados. É fundamental adaptar-se aos hábitos familiares, respeitar a intimidade, a organização e as crenças da família, evitando interferências nessas crenças.
Nos dois perfis, o cuidador deve ter treinamento específico com conhecimentos teóricos e práticos, possuir domínio e equilíbrio emocional, ser comunicativo, paciente, receptivo, ter facilidade de relacionamento humano, iniciativa, capacidade de compreender os momentos difíceis vividos pelo idoso, deve adaptar-se às mudanças sofridas por ele e a família, ter tolerância diante de situações de frustração pessoal, motivação, empatia por idosos e sabedoria para vivenciar a finitude humana. Diante de um idoso com uma doença terminal, o cuidador deve procurar elaborar essa morte, procurando ouvir, consolar, “estar junto” dessa pessoa, conduzindo suas visitas e respeitando sua vontade. É fundamental que o cuidador se cuide, tenha o seu período de descanso e de lazer, cuide de sua saúde, receba apoio psicológico e religioso quando necessários, pois, a tarefa é muito árdua e desgastante e é muito freqüente o cuidador, principalmente o cuidador familiar adoecer: ter depressão, ansiedade, estresse, hipertensão arterial (pressão alta), etc.
Infelizmente nós brasileiros não cuidamos bem de nossos idosos. Os recursos para o bem-estar do idoso e do cuidador são insuficientes: dentre tantas coisas, faltam equipes multiprofissionais nos três níveis de assistência ao idoso: domiciliar, ambulatorial e hospitalar. O nosso país já não é um país de jovens e se quisermos aprender a entender, respeitar e valorizar os nossos idosos, devemos nos conscientizar de alguns cuidados fundamentais como não tratá-los como incapazes e doentes, respeitar suas individualidades, ajudá-los a desenvolver aptidões, a preservar sua autonomia e independência com o objetivo de melhorar a sua qualidade de vida.
FONTE: Seminário Velhice FragilizadaSESC- SÃO PAULO-NOV 2006
PERFIL DO CUIDADOR FORMAL (PROFISSIONAL): pessoas de ambos os sexos, com qualidades éticas e morais, que estejam gozando de boa saúde física e mental, que preferencialmente tenham cursado o primeiro grau, sejam maiores de idade, tenham-se submetido a um treinamento específico, ministrado por instituição reconhecida e com profissionais especializados. É fundamental adaptar-se aos hábitos familiares, respeitar a intimidade, a organização e as crenças da família, evitando interferências nessas crenças.
Nos dois perfis, o cuidador deve ter treinamento específico com conhecimentos teóricos e práticos, possuir domínio e equilíbrio emocional, ser comunicativo, paciente, receptivo, ter facilidade de relacionamento humano, iniciativa, capacidade de compreender os momentos difíceis vividos pelo idoso, deve adaptar-se às mudanças sofridas por ele e a família, ter tolerância diante de situações de frustração pessoal, motivação, empatia por idosos e sabedoria para vivenciar a finitude humana. Diante de um idoso com uma doença terminal, o cuidador deve procurar elaborar essa morte, procurando ouvir, consolar, “estar junto” dessa pessoa, conduzindo suas visitas e respeitando sua vontade. É fundamental que o cuidador se cuide, tenha o seu período de descanso e de lazer, cuide de sua saúde, receba apoio psicológico e religioso quando necessários, pois, a tarefa é muito árdua e desgastante e é muito freqüente o cuidador, principalmente o cuidador familiar adoecer: ter depressão, ansiedade, estresse, hipertensão arterial (pressão alta), etc.
Infelizmente nós brasileiros não cuidamos bem de nossos idosos. Os recursos para o bem-estar do idoso e do cuidador são insuficientes: dentre tantas coisas, faltam equipes multiprofissionais nos três níveis de assistência ao idoso: domiciliar, ambulatorial e hospitalar. O nosso país já não é um país de jovens e se quisermos aprender a entender, respeitar e valorizar os nossos idosos, devemos nos conscientizar de alguns cuidados fundamentais como não tratá-los como incapazes e doentes, respeitar suas individualidades, ajudá-los a desenvolver aptidões, a preservar sua autonomia e independência com o objetivo de melhorar a sua qualidade de vida.
FONTE: Seminário Velhice FragilizadaSESC- SÃO PAULO-NOV 2006
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