vidasimplesidoso

Quem de nós não sonha em ficar bem velhinho e cheio de saúde e de histórias para contar aos nossos netos? Mas para que isso aconteça, de forma agradável, sem os percalços inerentes ao envelhecimento, devemos começar , desde já, a estudar o processo do envelhecimento para que possamos envelhecer melhor e cuidar melhos de nossos idosos. FAÇA UM CURSO PARA CAPACITAÇÃO EM CUIDADOR DE IDOSOS!

sábado, 9 de outubro de 2010

cuidar bem de quem sempre cuidou de nós!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Cuidadores de idosos
Quando nascemos nossos pais cuidam de tudo: da nossa alimentação, higiene e bem estar. E nos enchem de carinho.

Quando somos adolescentes odiamos que se metam tanto nas nossas vidas, mas mesmo assim, no fundo, adoramos chegar em casa e o almoço estar fresquinho nos esperando ou quando voltamos daquela festinha e nossos pais estão acordados, preocupados com o nosso retorno seguro.

Quando, finalmente, ficamos adultos, conquistamos nossa independência financeira e montamos nossa família, ainda assim, dependemos dos cuidados dos nossos pais, seja num telefonema saudoso para saber como estamos ou para ficarem com os netos para passearmos.

Mas, com o passar do tempo, nossos queridos pais tão zelosos envelhecem e somos nós que passamos a cuidar deles. Essa inversão de papéis (de cuidados para cuidadores) pode trazer muita angústia e dúvidas. E isso é muito natural.

Alguns pais apenas envelhecem, outros adoecem, mas todos precisam de cuidados.

O papel do cuidador é fundamental para a pessoa com idade mais avançada ou com algum grau de dependência. Esse cuidador pode ser um filho, um amigo da família, um vizinho, um parente ou uma pessoa contratada para essa finalidade.

Cuidar de um idoso não é só lhe fazer companhia; não é só lhe dar os remédios na hora prescrita; não é só lhe servir as refeições (e, em alguns casos, ajudá-los a comer) e não é só lhe medir a pressão arterial ou verificar a temperatura.

Cuidar de um idoso é também dar atenção as suas longas conversas, que podem ser cansativas; é também levá-lo, quando possível, a passeios ou a desenvolver atividades que lhe dão prazer; é também dar carinho, amor e se doar.

Em alguns países, é recomendado que as férias dos cuidadores sejam diferenciadas, pois o seu papel pode ser muito estressante, demanda muita atenção, dedicação e responsabilidade.

Por isso, quando se escolhe uma pessoa (ou quando somos escolhidos) para cuidar efetivamente de um idoso devemos ter em mente que é alguém tão ou mais especial que a pessoa a ser cuidada para que possa exercer a sua função com muito esmero.

Certifique-se que o cuidador realmente tem condições físicas e psíquicas para o bom desempenho da tarefa, se é alguém dotado de muita paciência, se está habilitado a reconhecer as principais alterações orgânicas em decorrência de doenças e se sabe ler (para não dar o remédio errado, por exemplo).

Se for contratar alguém, além desses cuidados, peça referências de antigos lugares onde trabalhou, peça para trazer um comprovante de residência no nome da pessoa e seus documentos pessoais, se fez algum curso de auxiliar ou técnico de enfermagem peça também o certificado de conclusão do curso (entre em contato com o curso para confirmar, caso ache necessário).

Se possível, peça para a pessoa trazer um atestado de antecedentes criminais (o próprio candidato pede esse documento na delegacia – quem contrata não pode pedí-lo).



Dra. Gilse Siqueira Prates, é Médica (CRM 52.77294-1), formada pela Escola de Medicina Souza Marques, Pós-graduada Lato Sensu em Geriatria e Gerontologia na UERJ. Está se especializando em Neuropsiquiatria Geriátrica pelo IPUB/UFRJ como Lato Sensu.


Fonte: www.bsbsaude.com.br




vez que, segundo o IBGE, em 1.980 tínhamos 10 idosos para cada 100 jovens, em 2.050 serão 172 idosos para a mesmo proporção. Com uma perspectiva de 63 milhões de pessoas para 2.050, fica fácil deduzir e certificar o porquê da esperança de vida ao nascer tenha aumentado de 43,3 em 1.950, para 72,5 anos em 2.007, sendo todas elas fonte do próprio Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística




















Escolhendo um cuidador profissional

Cedo ou tarde virá um tempo onde você perceberá repentinamente que a carga física e emocional de se cuidar de um velhinho é simplesmente demais para você. O que fazer ?

É chegada a hora de procurar um cuidador profissional. Recentemente o ministério do trabalho incluiu a categoria de cuidador de idosos no cadastro brasileiro de ocupações, o que significa que ela passou a existir oficialmente como uma ocupação; no entanto, a realidade nem sempre é tão bela assim.

Cuidadores profissionais de idosos costumam ser caros; eu já escrevi inclusive um texto falando da minha experiência pessoal com a questão. Assim, decidi colocar algumas perguntas que você se deve fazer e fazer ao cuidador na hora de selecioná-lo, baseadas em minha experiência pessoal.

1) Devo contratar um cuidador profissional
Depende. Se o seu velhinho ainda manter um certo grau de independência, você pode contratar uma empregada para cuidar das tarefas domésticas enquanto você cuida do idoso, ou você pode contratar uma espécie de dama de companhia para ficar ao seu lado e ocupar seu tempo. Se você tiver tempo livre, pode se valer de um terapeuta ocupacional para preencher o tempo do idoso, ganhando algumas horas para você.

2) Quais são as características que devo procurar em um cuidador ?

Acredito que o fundamental é que haja uma empatia entre o cuidador e o idoso; o velhinho deve gostar da pessoa e se sentir confortável ao seu lado. A pessoa deve ser paciente e gentil, e não surtar em crises, como acidentes ou acessos de raiva do idoso.

Caso você esteja contratando uma empregada ou dama de companhia, certifique-se de que ela aceitará tarefas como levar o velhinho ao banheiro, dar banho e vestí-lo. Experiência anterior com idosos ou em hospitais/clínicas de repouso contam pontos.

3) Devo contratar um enfermeiro ?
Só quando a evolução da doença o fizer necessário; se o seu velhinho ainda não necessita de monitoração médica constante, não é preciso. Enfermeiros são caros.

4) Que tipo de referências devo solicitar ?

De preferência, referências vindas de ocupações similares como clínicas de repouso e casas com idosos. Como em toda contratação, você terá que confiar sua casa e seu bem mais precioso, seu velhinho, a uma pessoa estranha; assim, todo cuidado é pouco. Procure indicações aos seus amigos e vizinhos, sempre há alguém que conhece ou conheceu um cuidador ou uma casa onde um idoso era acompanhado.

5) Alguma pergunta que devo fazer ao entrevistar o candidato ?

Além de certificar-se que a pessoa estará à vontade com a tarefa de levar o idoso ao banheiro, banhá-lo e vestí-lo, verifique se o cuidador também terá disponibilidade para eventualmente dormir em sua casa, caso você precise viajar, se é capaz de interpretar e decorar uma tabela de horários para medicamentos e se a pessoa pode ser contatada fora do horário de trabalho em caso de emergências.

6) Devo registrar o empregado ?

Sim, para sua própria segurança e a do cuidador contratado; a categoria e a forma na qual ele irá se enquadrar irá variar de ocupação para ocupação. Você pode procurar uma consultoria junto a um escritório contábil, se for o caso.

Lembre-se sempre: o mais importante é fazer com que seu velhinho se sinta confortável com a pessoa nova e vice-versa; você pode até relevar alguns defeitos da pessoa, desde que ela trate o idoso com carinho e respeito.



Fale comigo..
Maria junqueira

Nenhum comentário:

Postar um comentário