Um entre quatro idosos cai dentro de casa, pelo menos uma vez por ano, e, em 34% dos casos, ocorre algum tipo de fratura. Esses dados da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia comprovam que o risco de queda aumenta na terceira idade.
Os fatores que concorrem para isso estão ligados à perda de firmeza nas pernas, que causam dificuldade de locomoção, justamente quando os ossos estão mais frágeis; ao deslocamento do eixo de sustentação do corpo, na medida em que a coluna vertebral se curva e o equilíbrio é afetado; à queda de pressão arterial, ao levantar-se da cama; à dificuldade de visão; ao uso de certos remédios que podem provocar tonturas; artrose; desidratação; isquemia cerebral.
O perigo do tombo para o idoso está na fase de recuperação, que, nessa fase da vida, é difícil. Permanecer imóvel por muitos dias, em geral, leva a um estado de enfraquecimento do paciente, que pode ser agravado, se precisar ficar deitado, pois há o risco de uma pneumonia.
Conforme a fratura, a do fêmur, por exemplo, há necessidade de cirurgia e internação hospitalar, que para o velho, sempre, é mais longa. O ideal é, pois, evitar, de todas as maneiras possíveis, o risco de acidentes.
Alterações, dentro de casa, a fim de evitar quedas do idoso:
· Quarto - Cama mais alta do que as comuns. A altura recomendada é de
· Banheiro - Piso anti-derrapante. Corrimãos dentro do boxe e ao lado do vaso. Banco de plástico resistente para lavar os pés, ou, se preferir, tomar banho sentado. Ducha móvel.
· Cozinha - Bancada da pia a uma altura de
· Sala - Sofás e poltronas com altura de
· Escadas e corredores - Bem iluminados e co pisos anti-derrapantes, se possível, emborrachados.
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